Numa Ceia muito se chora.
Chora-se quando se ri
ao lembrarmo-nos de ti
companheiro que foste embora.
E rimos porque ao rir
voltamos ao tempos das anharas
onde a luz marcou em nossas caras
que partir é igualmente existir.
Somos assim, crentes
no sorriso que te traz de volta
a este Reino que se revolta
ao não lembrar suas sementes.
Imenso seja este chorar,
mesmo que ninguém o lisonge,
porque engrandece Maconge
e nos há-de perpétuar.