Aqui, cansado dos riscos que estou fazendo,
de em papéis, fotos e lápis estar mexendo,
e farto da patacoada que vejo crescendo.
Aí, os meus conterrâneos reclamando e dizendo:
- Por onde andas que não vais aparecendo?
O que faço, Quianda, sabes bem, não minto,
(pois já viste o trabalho que faço neste recinto),
é entregar-me totalmente aquilo que sinto,
mas não tanto como parece e, até pressinto,
que há quem leve isto já... à conta do absinto
com que, em Maconge, se reverdece a velhice, dizem.
Por isso que os Cardiais e Bispos do Reino o benzem,
exortando o vigor juvenil aos que já não o sentem
e que confiem, pois as virtudes do néctar não mentem.
E assim, também, os «Viróviras», e os ditos que aquecem...
É por um tempo nunca esquecido. Pelo néctar não cai.
Não faria então sentidos vir a correr, até do Paraguai.
Decerto que não é por isso que a nossa Malta lá vai.
O que a leva e sente, é uma saudade que não se esvai.
Se me querem ver, ide às Ceias. Vinde todos e ceai...