Em Angola havia por todo o lado
Nascia, crescia sem ser esprantado
Cobria kubata, redondo jango
E as chanas do nosso Lubango:
Boca da Humpata, Mapunda, Mukanka
Machiqueira, Tundavala e Palanca.
Os kafeco tirava nele as suas carcinha
Pra fazer xixi ou dar umas kekinha
Enfeitava com ele densa karapinha
Fazia com ele a colorida kimbalinha
Punha dentro dela os ôvo e as garinha,
Mirangolo, fruta do mato, cará e farinha,
Boa nocha perfumada e madurinha
Também levava a vulgar vassourinha,
Caneca d'azeitona medida da fubinha
Pra pesar fruta os prato d'arumínio.
O campo era seu vasto verde domínio
Pastava nele: Makópio, Kandimba, cabrito
Mabata e carraça mardita, ruim
Tanta fartura ki dava, eu nem acredito!
Sozinho não nascia espalhado assim:
Fora por Deus esprantado o belo Kapim
Kota-kota di chá e o kuriangombe bendito!